Dia comum diriam alguns, mas não. Para ela aquele era um dia muito conturbado. Mentalmente repetia cada segundo, procurando o erro. Essa auto-análise era tão cruel, várias faces desconhecidas vinham se apresentar. Tanto tempo convivendo consigo e ainda não se conhecia. A verdade, pensou, é que ninguém conhece ninguém. Como conhecer profundamente a complexa alma de outra pessoa, quando não conheço nem minha própria.
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