Assim como quis se viu então querendo mais, o desespero tomava conta com a ínfima possibilidade de um desencontro permanente. Ela se indagava sobre os sentimentos de sua obsessão, queria ela que fosse tão forte o amor recíproco como o originário. E cada dia mais e mais o desejava, já sentia a impossibilidade de imaginar a falta, não queria saber como era nunca mais poder ver, nem ter ou sentir. Como queria encontrar, mesmo que por acaso, mesmo que de lonje, mesmo que não a reconhecesse. Como desejava, mal lembrava de quando não sabia como era desejar.
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